terça-feira, 26 de novembro de 2013

Aneurisma, de Filomena Heliodoro Alves

Filomena Heliodoro Alves moldou em poesia um pedaço de guerra contra a morte. A edição deste livro é, nas suas palavras, um projecto pessoal. Nas nossas, são palavras em forma de pessoa. Já existe em papel e tinta. Numa tiragem muito limitada.

Contactos através de krrastzepy@gmail.com ou da página do Facebook Krrastzepy Verlag.

domingo, 24 de novembro de 2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

Lançamento - Um Velório Onde Se Deveria Chorar

E já existe em suporte de papel, como se diz agora, o romance Um Velório Onde Se Deveria Chorar, uma incursão por algumas formas diferentes de ver a vida, pelas palavras de pessoas que conviveram com alguém acabado de falecer. Há muita gente dentro deste livro.

J. Braviccio inicia assim a publicação dos seus escritos, nesta humilde casa da Krrastzepy Verlag.

Para a aquisição, os contactos habituais, ou diretamente com o autor (para quem o conheça).

terça-feira, 11 de junho de 2013

Um Velório Onde Se Deveria Chorar

Eis que um 4º autor se junta à Krrastzepy Verlag, falamos do estreante J. Braviccio, que nos traz, em forma de romance, um curioso portfólio de olhares e mentalidades. Um personagem central, que, por razões óbvias, nunca tem a palavra em primeira mão, é caracterizado ao longo da obra por um conjunto de pessoas que com ele conviveram e cujas vidas foram por ele influenciadas de forma determinante. Chegará ao público ainda durante este mês de junho.

terça-feira, 28 de maio de 2013

O Meu Planeta

«Não é um reino milenar porque não tem rei nem duração. Não é um território, para não se contaminar com a propriedade.»

E já está à espera de quem o queira visitar.

São dezanove páginas de uma utopia pessoal e transmissível.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

o planeta de jónatas rodrigues

A Krrastzepy Verlag segue em frente e prepara-se para mandar para a rua um novo lançamento. Desta vez trata-se do manifesto de um mundo sonhado: uma utopia pessoal, de um habitante de fronteiras, que é também um convite para um passeio e, quem sabe, uma semente para outros mundos inventados.

Informações pelo meio habitual.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Poemas Vagabundos e Outros Contos - os livros estão lançados

... e já está em distribuição a obra de estreia de Alexandre Alves-Rodrigues, uma viagem introspetiva, por meio de poemas e histórias curtas. Informações através do email krrastzepy@gmail.com. A primeira edição será o privilégio dos primeiros 80 leitores.

Lá para julho haverá sessão de autógrafos. A seu tempo informaremos onde e quando.

Entretanto, boas leituras.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Poemas Vagabundos e Outros Contos - Alexandre Rodrigues

Já saíram da gráfica os 80 volumes da 1ª edição de Poemas Vagabundos e Outros Contos, de Alexandre Rodrigues. Dentro de poucos dias estarão prontos para a diáspora. 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Sempre!


Há dias ouvi que num certo colégio privado está proibida qualquer menção à revolução de 25 de abril de 1974. Proibidos estão também os cravos, mesmo que noutro contexto. Para além de um profundo sentimento de injustiça e perturbação que este caso me provocou, fui levado também a reunir algumas reflexões sobre os motivos pelos quais a revolução dos cravos inspira tanto incómodo em algumas pessoas. E, ao mesmo tempo, uma torpe indiferença em tantas outras (talvez uma larga maioria). A propósito, pergunto-me se os anémicos casalinhos burgueses que têm os seus filhos no tal colégio, por vezes tão exigentes quanto à programação das festividades da miudagem, alguma vez questionaram o facto de sistematicamente passar em branco um acontecimento fundamental da nossa história, ainda bem recente. Infelizmente, não creio.
E este caso liga-se, ainda que não tão evidentemente, a algumas recentes manifestações de alguns quadrantes, que vão ganhando uma ousadia que até há pouco tempo não tinham. Refiro-me a personagens como Ulrich e o seu «aguenta, aguenta»; a Belmiro com a sua defesa dos salários miseráveis (o que não inclui a si próprio nem aos seus gestores de «topo» - expressão deliciosamente nauseante) e a apelidação de «carnaval» às manifestações; Jonet e a sua preferência pela «caridade» em detrimento da solidariedade; Borges e o seu atestado de «ignorância» a todos os que rejeitam a violação de um princípio fundamental da posição do Estado como «pessoa de bem» em favor da manutenção dos benefícios de especuladores; o cardeal de Lisboa, Policarpo (o de «muitos frutos», mas verdes ou podres) na sua condenação das manifestações populares; mais recentemente, o enfado que o Tribunal Constitucional causou em alguns, por vir com aquelas aborrecidas exigências de que se cumpra o que diz a Constituição (e não faltou imediatamente nas redes sociais quem fosse buscar as regalias dos seus juízes para provar... não se percebe o quê). Infelizmente a lista não ficaria por aqui, mas já chegará por agora. A verdade é que uma certa forma de encarar a vida em sociedade começa a espreitar fora da toca onde esteve escondida algumas décadas. Com a vantagem de, pelo menos para quem ainda não a conhecesse, se fique a saber de que é feita e o que pretende. Esta forma de encarar a vida concebe uma sociedade em pirâmide. Mas não uma pirâmide meramente funcional (o que, infelizmente, ainda é uma forma prática de lidar com alguns assuntos). Antes, como uma pirâmide que representa níveis de importância, privilégio e valor intrínsecos, nos quais os indivíduos são arrumados, de acordo com critérios que poderemos encontrar ao nível dos ecossistemas. É o tipo de pessoas que aprecia e, acima de tudo, necessita da figura paternal do líder (talvez melhor dizendo, chefe), seja ele na forma de um rei, de um ditador, de uma figura carismática. Figura sem a qual se sentem como cães sem dono. São também pessoas que gostam da pirâmide pela sua geometria repetitiva em múltiplos níveis: uma pirâmide pode dividir-se em inúmeras pirâmides mais pequenas, cada qual com o seu topo. Sonham, assim, ter o direito ao seu vértice, de onde possam imitar o grande líder, em escala reduzida. Amantes da «ordem», da «moral» (seja ela de sacristia ou de cofre-forte), da tradição, das hierarquias, das linhagens (onde se observa um curioso paralelo entre a criação de gado e a criação de famílias), do estatuto; podemos encontra-los em todos os estratos socio-económicos ou socio-culturais, desde a senhora que limpa as escadas do nosso condomínio ao gerente do nosso balcão bancário.
O 25 de abril é certo que trouxe desvantagens para alguns. Algumas delas injustas, se virmos o problema de uma perspetiva meramente particular. Não podemos deixar de compreender a revolta e a frustração de quem perdeu tudo o que construiu com esforço e mérito próprios – e aqui refiro-me mais especificamente às pessoas que migraram para os ultramares, a maior parte das quais se estabeleceu já após o início dos conflitos separatistas. Mas por aqui também podemos medir o fraquíssimo nível de politização do povo português, totalmente ignorante do que se passava no mundo, convencido que a redoma de Angola e Moçambique resistiria ao curso da história. Aliás, ignorante desse mesmo curso da história. De facto, em 1961, quando se deu a maior leva de migração para estes territórios, já a maior parte das possessões africanas das potências europeias se encontravam independentes ou em processo de independência. E foi precisamente a partir dessa altura que o Estado Português se apressou a desenvolver as suas cidades ultramarinas - até então, as possessões ultramarinas portuguesas encontravam-se num estado de semi-abandono. Foi já na década de 1960 que se criaram as principais infra-estuturas, e chegou até a pensar-se (imagine-se) em deslocar a capital do «império» para fora da Metrópole – ao que parece era Nova Lisboa (atual Huambo, Angola) a eleita para esse fim. A população nativa, no entanto, continuava praticamente arredada da educação portuguesa, enquanto alguns prosélitos africanos já iam sendo industriados no pseudo-marxismo soviético nas universidades russas, com o fim de serem os timoneiros da «libertação» - os soviéticos queriam, acima de tudo, «libertar» os africanos dos seus vastos recursos naturais.
Muitos culpam o 25 de abril pelas asneiras que têm sido cometidas nestes trinta e tantos anos. Mas a raiz do problema, como sempre, vem de trás. De uma sociedade que viveu atrofiada durante décadas, sob a figura «paterna» de um homem que não soube ler o seu próprio papel na História e logo, o momento em que devia sair de cena. Enquanto o mundo avançava em novas direções, Portugal permaneceu amarrado a uma ficção de cordel, brincando aos impérios, aos ranchos folclóricos e às procissões. Paternalmente dirigido por uma cadeia tiranetes de vistas curtas, que faziam que a sobrevivência dependesse da proteção de um qualquer padrinho. As pessoas transportaram para os tempos da chamada democracia estes mesmos hábitos e toda uma geração que se encontrava na força da atividade, moldou a conduta por esse modelo.
Depois vieram os anos da lavagem cerebral do neo-liberalismo: competitividade, produtividade, maximização, optimização, marketing, carreira, motivação, sucesso, objetivo, planeamento, data-chave, upgrade, workaholism, são algumas das palavras da treta, na tenebrosa liturgia empresarial tardi-novecentista (e agora tive que ir ali tomar uns sais de frutos para me purificar destas toxinas verbais). Escritórios cinzentos, com senhores de fato cinzento e gravata cinzenta e damas de tailleur cinzento, com licenciaturas cinzentas (tipo, Gestão na Católica), fazendo-se transportar em automóveis cinzentos, de marcas cinzentas, expressando-se num idioma cinzento, com vidinhas cinzentas, nas poucas horas cinzentas para além dos cinzentos horários laborais, quando de regresso aos seus cinzentos bairros de residência. Numa tentativa de acrescentar alguma cor a este cinzentismo, fizeram-se, todos eles, grandes apreciadores e conhecedores de vinhos. Ao invés, tornaram os vinhos, tintos ou brancos, também eles um assunto cinzento e cheio de pomposas falácias. E uma multidão de jovens formados, desejou a cor cinzenta também para si, e por ela se entregou à saga da competitividade e da maximização e do upgrade, em nome de um futuro radioso (embora cinzento) que, à frente dos seus narizes, pendia suspenso de uma vara, presa à carreta (cinzenta mas ainda não cinzentíssima-Audi) que eles próprios puxavam – uma espécie de cenoura, mas cinzenta. E, é bom de ver, também sobrevive com facilidade neste ambiente o antigo sistema de apadrinhamento e língua negra. A história dá por vezes curvas inesperadas, mas a essência das pessoas permanece basicamente idêntica: hoje, assistimos ao humilhante espetáculo de grandes(?) empresários portugueses genuflexos ante asquerosos caciques angolanos. Os mesmos empresários que há uns anos, no tempo das vacas gordas (houve um tempo de vacas gordas, sim, alguém deu por isso na altura?) babavam arrogância, agora fazem felações aos «generais» do afro-feudalismo pós-marxista: o capitalismo tem menos escrúpulos de que a mais relaxada rameira. É uma religião com um deus implacável que só pode ser combatida a golpes de humanismo.
E a propósito de humanismo, o 25 de abril foi uma iniciativa corajosa de um punhado de homens que, em termos materiais, pouco ou nada ganhou com ela. Mesmo que se argumente que o principal interesse dos militares na revolução tivesse a ver com motivos de carreira. Os capitães tiraram o poder a um sistema caduco, mas não o guardaram para si, como aconteceu na generalidade das revoluções conduzidas por militares, antes e depois de 1974, um pouco por todo o mundo. O Conselho da Revolução, órgão de soberania de caráter extra-ordinário, cessou as suas funções pacificamente. E os partidos políticos constituíram-se e iniciaram as suas atividades – provando, ao longo destes anos de democracia, não estarem, infelizmente, à altura do papel que desempenham. Mas isto não é culpa da revolução, e sim da persistência num modo de estar retrógrado, assente no nepotismo, na bajulação e nas vistas de curto alcance.
A revolução de abril foi um belo momento da nossa história. Da história do mundo, melhor dizendo. Porque condensou uma vontade de mudança que provou ser alcançável. É, acima de tudo, uma expressão de uma forma de estar na vida, com verdadeira liberdade – palavra tão incómoda para tantos, por lhes ser tão inatingível. A liberdade que vem de dentro e se estende aos outros, a quem toca.
Este ano, vão estar presentes na Sessão Solene da Assembleia da República centenas de crianças. Pelo tom da Presidente, apelando ao «respeito» e recusando a presença a alguns protagonistas da revolução, parece mais um recurso de quem se quer barricar. Em todo o caso, é melhor que nada, ainda está uns furos acima do colégio pró-fascista com que iniciei.
Pessoalmente, gostava que o 25 de abril fosse a nossa maior festa, enquanto nação.
Gostava que houvesse mais Salgueiros Maias e menos Santos Antónios; mais Zeca Afonso (sentido) e menos fado marialva.
Mas, tenho que admitir, também eu me queixo do 25 de abril: é que chegou 40 anos atrasado.

(Texto publicado em simultâneo em Be'emoth, Skopos e Krrastzepy Verlag)

domingo, 14 de abril de 2013

Krrastzepy Verlag no Café das Artes, Setúbal

Quem ainda não conhece o Café das Artes? Fica na Casa da Cultura de Setúbal, mesmo no «centro emocional» da cidade, é um belo espaço de convívio, onde se podem provar algumas especialidades da terra, passar os olhos por um livro. Ou mesmo assistir a um concerto ou a algum outro evento cultural. E também, a partir de hoje, onde se pode adquirir um (ou mais) dos exemplares de À Dolorosa Luz que ainda estão disponíveis.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ainda outro ponto de venda À Dolorosa Luz

O novíssimo Café do Adro, de Miguel Filipe, em Palmela, mesmo junto à Igreja de S.Pedro é, a partir de hoje, um dos pontos de venda da primeira produção Krrastzepy Verlag: À Dolorosa Luz.

O Café do Adro, aberto ao público desde o passado dia 07 é um espaço luminoso, simpático e cheio de bom gosto.

Café do Adro no Facebook 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

IV Encontro Livreiro - Livraria Culsete

Através do simpático convite de Fátima Medeiros, da Livraria Culsete, a Krrastzepy Verlag teve o privilégio de estar presente no IV Encontro Livreiro, realizado nesta livraria de Setúbal. Trata-se de um encontro a nível nacional, da iniciativa de Manuel Medeiros, mentor da Culsete, envolvendo gente que faz dos livros a sua forma de estar na vida. 

Agora, que está a dar os seus primeiros passos, a Krrastzepy Verlag sentiu-se pequena no meio de toda aquela gente, cheia de experiências, de saber e em alguns casos, de muitos anos de resistência contra todo tipo de agressões que este setor tem sofrido. Mas não nos sentimos pequenos como quem é esmagado, antes como quem é convidado a crescer. 

Numa época em que a produção e distribuição de livros também se tornou uma indústria, com as suas linhas de montagem, de palavras marteladas à vontade do freguês e capas ofuscantes, livreiro é quem estimula a existência de leitores que descobrem o que não suspeitariam existir para além dos brilhantes escaparates dos supermercados. E não se limita a consultar uma base de dados, digitando «Monstro de Sister» no lugar de «Monge de Cister» (como já vi acontecer numa «livraria» da moda).

Foram distinguidos com o diploma «Livreiros da Esperança», Caroline Tyssen e Duarte Nuno Oliveira, da Livraria Galileu, em Cascais, com mais de 40 anos de atividade (e uma cave infinita onde borbulham tesouros de papel e o tempo desliza sem nos avisar).

Pudemos também conhecer António Alberto Alves e uma pouco do seu projeto, o Traga-Mundos - com livros e vinhos e coisas boas do Douro, em Vila Real, uma loja temática que tenta a uma viagem de 400 km.

A Krrastzepy Verlag quer também deixar uma palavra de apreço por Fátima Medeiros, pela forma calorosa como acolheu o À Dolorosa Luz e pela ajuda em alguns pormenores práticos desta atividade.

Link para o blog do encontro:

http://encontrolivreiro.blogspot.pt/

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Poemas Vagabundos e Outros Contos

A Krrastzepy Verlag não perde o fôlego e avança para mais uma produção de palavras com gente dentro: o resultado da vagabundagem de um Homem Só, na diáspora portuguesa do Sec XXI, que vagueia dentro e fora de si-próprio, numa escrita à flor da pele, por vezes ressentida, por vezes sardónica, mas sempre carregada de alma.

Lá para o fim do mês poderemos ter esta escrita vagabunda no toque do papel.

Informações e reservas em

krrastzepy@gmail.com


quinta-feira, 4 de abril de 2013

... À Dolorosa Luz já atravessou o Tejo...

À Dolorosa Luz já chegou à Capital: Livraria Ler, em Campo de Ourique.



... mais pontos de venda...


1ª Edição
80 exemplares numerados  e assinados pelo autor
















A partir de hoje, a primeira produção Krrastzepy Verlag está à venda em mais dois estabelecimentos de Setúbal:



Livraria Culsete
Av. 22 de  Dezembro 23 A/B
2900-670 Setúbal
Livraria Hemus
Rua Serpa Pinto 20
2900-641 Setúbal




Mais de metade da tiragem já está vendida ou reservada!

terça-feira, 2 de abril de 2013

À Dolorosa Luz: novo ponto de venda

Já está à venda na Livraria Alfarrabista Miguel Carvalho, Adro de Baixo nº6 na Baixa de Coimbra.

Nos próximos dias serão anunciados outros pontos de venda.

Além desses, continua válido o mail krrastzepy@gmail.com.


Sobre a livraria de Miguel Carvalho, deixo o link para um texto do camarada Skopos:

http://scopos.blogspot.pt/2011/11/debout-sur-loeuf-livraria-alfarrabista.html

quarta-feira, 27 de março de 2013

Lançamento: À Dolorosa Luz

Já está disponível o primeiro lançamento da Krrastzepy Verlag. Dividido em três partes - Ideias, Crónicas e Ficção - trata-se de uma coleção de textos curtos, conforme tem sido hábito em Be'emoth, em que as ideias, os factos e a ficção se misturam, refletindo um certo pendor poético na visão da realidade.

As ficções são fragmentos de histórias, contadas na primeira pessoa, onde os personagens destilam as suas emoções e pensamentos e pintam a sua visão da realidade. O leitor é desafiado a imaginar outros pedaços de  narrativa.

As condições de aquisição desta obra podem ser esclarecidas através do email: krrastzepy@gmail.com

Oportunamente serão anunciados outros pontos de venda.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Crónica em Be'emoth: Tu és tu

«(...) Mas enquanto falo e tu falas e tudo corre natural como um regato, um teatro de sombras desenha um drama nos teus olhos. Por trás deles, melhor dizendo, como uma antecâmara de censura, a escrutinar o teu direito ao lugar onde estás ou ao riso que de ti se desprende como um perfume. Como se tivesses que fazer muitas contas para saber se aqui pudesses estar, se não terias transgredido os limites do teu domínio, sendo este definido por quem-eu-sou e quem-tu-és. É por isso que me ocorre dizer-te que tu não és uma função.(...)» 

http://beemoth.blogspot.pt/2013/03/tu-es-tu.html