«(...) Mas
enquanto falo e tu falas e tudo corre natural como um regato, um teatro de
sombras desenha um drama nos teus olhos. Por trás deles, melhor dizendo, como
uma antecâmara de censura, a escrutinar o teu direito ao lugar onde estás ou ao
riso que de ti se desprende como um perfume. Como se tivesses que fazer muitas
contas para saber se aqui pudesses estar, se não terias transgredido os limites
do teu domínio, sendo este definido por quem-eu-sou
e quem-tu-és. É por isso que me
ocorre dizer-te que tu não és uma função.(...)»
http://beemoth.blogspot.pt/2013/03/tu-es-tu.html
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